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Diocese de Araguaína

Localizado entre os rios Lontra e Andorinhas, o território de Araguaína foi ocupado, inicialmente, pelas tribos indígenas Karajás. Em 1876, chegaram os primeiros imigrantes: João Batista da Silva e família. Devido os ataques dos povos indígenas e dos animais selvagens, o povoado passou a ser chamado ?Livra-nos Deus?. Com a chegada de outros imigrantes nordestinos, o povoado cresceu e recebeu o nome de Lontra. Em 1925, foi erguida a primeira Igreja, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1948, o nome do povoado foi alterado para Araguaína, em homenagem ao Rio Araguaia. A localidade desenvolvia-se casa vez mais e em 30 de setembro de 1953, a Lei Municipal nº 86 do munícipio de Filadélfia, transformou o povoado em distrito e no dia 14 de novembro de 1958, a Lei Estadual nº 2.125 decretou a criação do município de Araguaína. No dia 17 de junho de 1952, Dom Alano Du Noday, bispo de Porto Nacional, veio a Araguaína para celebrar a festa do Sagrado Coração de Jesus e abençoar a pedra fundamental da nova Igreja. Foi o mesmo ano da chegada da Congregação da Pequena Obra Divina Providência (oronitas). Após a criação da Prelazia de Tocantinópolis e a nomeação de mons. Tonini como primeiro administrador, foram criadas, no dia 07 de maio de 1957, as primeiras paróquias que hoje integram a Diocese de Araguaína: Sagrado Coração de Jesus (Araguaína), Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Babaçulândia) e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Filadélfia).

Juntamente com o Sagrado Coração de Jesus, a outra devoção que ganhou relevância na piedade popular foi a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em uma missão redentorista no ano de 1962, a convite de Dom Cornélio Chizzini, bispo da Prelazia de Tocantinópolis, os missionários trouxeram a devoção às paróquias da região, sobretudo na celebração da novena na Missa semanal. Dez anos depois, os missionários retornaram e encontram os frutos da devoção. Pela devoção expressiva na Diocese, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi escolhida como padroeira diocesana.

Passados alguns anos, em 1978, o Regional Centro-Oeste da CNBB encomendou ao CERIS (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais), um estudo da realidade socioeconômica das dioceses e prelazias que o compunham. O relatório, assinado por Célia Maria Santos Bertone, propunha, já naquele tempo, uma nova diocese com sede em Araguaína. Porém, devido ao complexo contexto eclesial e social, a proposta não foi levada adiante. Em 2003, Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro, terceiro bispo da Diocese de Tocantinópolis, apresentou novamente o projeto, mas as diversas mudanças na conjuntura eclesial não permitiram, pela segunda vez, a consolidação do projeto. Com a chegada de Dom Giovane, 4º bispo de Tocantinópolis e de outros bispos da Província Eclesiástica de Palmas, o projeto foi retomado e revisado. Até que no dia 31 de janeiro de 2023, a Nunciatura Apostólica no Brasil, comunicou a decisão do Papa Francisco de criar a Diocese de Araguaína.

Desmembrada das Dioceses de Tocantinópolis e de Miracema do Tocantins, a Diocese de Araguaína tem uma população estimada de 308 mil habitantes, em um território de 35.826,93Km2, distribuídos em 19 munícipios do meio-norte tocantinense. Dom Giovane Pereira de Melo, após quase 14 anos de ministério pastoral em Tocantinópolis, assume a missão de pastorear a Diocese de Araguaína como 1º bispo diocesano.

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