Fonte:
Reunidos durante a Cúpula pela Amizade e Integração dos Povos Ibero-americanos, realizada nos dias 8 e 9 de novembro último, em Santiago do Chile, paralelamente à Cúpula de Presidentes da América Latina, Espanha e Portugal, representantes de diversas organizações sociais da América Latina e do Caribe lançaram ontem (11) o manifesto final do encontro, no qual reafirmam a importância da participação dos movimentos sociais no processo de integração e transformação da região.
"Entendemos a integração regional como um processo de enriquecimento mútuo, de potencialização de nossas fortalezas, de nossa capacidade de intercomunicação com o mundo, partindo do reconhecimento do ser humano a cujo bem-estar e felicidade devem subordinar-se todas as políticas públicas", diz o manifesto.
No documento, as organizações afirmam que a integração dos povos da região deve dar-se sobre uma mesma base social, que deve partir de uma série de premissas destacadas no manifesto. Uma delas é a realização de processos de recuperação dos recursos naturais e de reforma agrária e soberania alimentar que garantam a participação e os interesses dos povos e das nações da região.
Para as organizações, a integração deve ser feita em harmonia com o meio ambiente e respeitar e reconhecer as culturas e autonomia das comunidades originárias. Outra premissa do documento visa a integração com base na solidariedade com os povos e governos que constroem caminhos alternativos ao capitalismo neoliberal.
"Neste sentido, denunciamos o governo dos Estados Unidos por sua constante ‘satanização’ e criminalização das lutas sociais e suas atividades de agressão e intimidação aos governos que adotam o tema da emancipação popular", dizem.
De acordo com o manifesto, a integração deve garantir a resolução dos conflitos históricos entre as nações, a redução dos investimentos bélicos, o desarmamento proporcional e progressivo em todos os países da região para reorientar estes recursos para as necessidades de saúde e educação.
Já os acordos de integração econômica devem pôr ênfase nas múltiplas formas de economia solidária, protegendo o papel da micro, pequena e média empresa. Em vista disso, as organizações manifestam o seu apoio à criação de instrumentos econômicos como a Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) e o Banco do Sul
O manifesto final destaca também o ressurgimento do protagonismo dos movimentos sociais e forças políticas progressistas nas decisões políticas dos países tais como a eleição de governantes sensíveis ao ideal de emancipação, unidade e integração da América Latina. "Rechaçamos aquelas práticas que buscam atomizar as organizações sociais, subordinando-as como insumo de políticas estatais funcionais que apontam a perpetuar o modelo econômico e institucional", ressaltam as organizações.
Fonte: Adital
"Entendemos a integração regional como um processo de enriquecimento mútuo, de potencialização de nossas fortalezas, de nossa capacidade de intercomunicação com o mundo, partindo do reconhecimento do ser humano a cujo bem-estar e felicidade devem subordinar-se todas as políticas públicas", diz o manifesto.
No documento, as organizações afirmam que a integração dos povos da região deve dar-se sobre uma mesma base social, que deve partir de uma série de premissas destacadas no manifesto. Uma delas é a realização de processos de recuperação dos recursos naturais e de reforma agrária e soberania alimentar que garantam a participação e os interesses dos povos e das nações da região.
Para as organizações, a integração deve ser feita em harmonia com o meio ambiente e respeitar e reconhecer as culturas e autonomia das comunidades originárias. Outra premissa do documento visa a integração com base na solidariedade com os povos e governos que constroem caminhos alternativos ao capitalismo neoliberal.
"Neste sentido, denunciamos o governo dos Estados Unidos por sua constante ‘satanização’ e criminalização das lutas sociais e suas atividades de agressão e intimidação aos governos que adotam o tema da emancipação popular", dizem.
De acordo com o manifesto, a integração deve garantir a resolução dos conflitos históricos entre as nações, a redução dos investimentos bélicos, o desarmamento proporcional e progressivo em todos os países da região para reorientar estes recursos para as necessidades de saúde e educação.
Já os acordos de integração econômica devem pôr ênfase nas múltiplas formas de economia solidária, protegendo o papel da micro, pequena e média empresa. Em vista disso, as organizações manifestam o seu apoio à criação de instrumentos econômicos como a Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) e o Banco do Sul
O manifesto final destaca também o ressurgimento do protagonismo dos movimentos sociais e forças políticas progressistas nas decisões políticas dos países tais como a eleição de governantes sensíveis ao ideal de emancipação, unidade e integração da América Latina. "Rechaçamos aquelas práticas que buscam atomizar as organizações sociais, subordinando-as como insumo de políticas estatais funcionais que apontam a perpetuar o modelo econômico e institucional", ressaltam as organizações.
Fonte: Adital