Fonte:
D. Francisco Silota, Bispo de Chimoio (Moçambique), alertou para o perigo de um novo "apartheid", desta vez no país lusófono.
Falando à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), este responsável aponta a presença dos fazendeiros brancos expulsos do Zimbabué como factor de instabilidade.
Depois de terem sido expulsos pelo regime de Mugabe, estes fazendeiros estão a instalar-se em Moçambique e "fazem os moçambicanos sentirem-se como estrangeiros na sua própria terra".
D. Silota pede ao governo local que tenha cuidado e procure evitar situações como as do seu vizinho Zimababué. "Os fazendeiros trazem tecnologia moderna com eles e têm um forte sentido empreendedor, temos de ter cuidado para que não surjam tensões", aponta.
A diocese de Chimoio faz fronteira com este país e muitos refugiados estão a atravessar a fronteira. Esta situação cria problemas sociais, muito por força da falta de trabalho.
O bispo moçambicano fala ainda da pobreza que leva as pessoas a ficarem desenraizadas, perdendo os seus valores tradicionais. Muitos fogem para os centros urbanos,um meio que acaba por ser "estranho e hostil".
Fonte: Agência Ecclesia
Falando à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), este responsável aponta a presença dos fazendeiros brancos expulsos do Zimbabué como factor de instabilidade.
Depois de terem sido expulsos pelo regime de Mugabe, estes fazendeiros estão a instalar-se em Moçambique e "fazem os moçambicanos sentirem-se como estrangeiros na sua própria terra".
D. Silota pede ao governo local que tenha cuidado e procure evitar situações como as do seu vizinho Zimababué. "Os fazendeiros trazem tecnologia moderna com eles e têm um forte sentido empreendedor, temos de ter cuidado para que não surjam tensões", aponta.
A diocese de Chimoio faz fronteira com este país e muitos refugiados estão a atravessar a fronteira. Esta situação cria problemas sociais, muito por força da falta de trabalho.
O bispo moçambicano fala ainda da pobreza que leva as pessoas a ficarem desenraizadas, perdendo os seus valores tradicionais. Muitos fogem para os centros urbanos,um meio que acaba por ser "estranho e hostil".
Fonte: Agência Ecclesia