RCC Tocantins
23/04/2007 - 14h48m

Médica brasileira pede pesquisa que não agrida a vida humana

 
Em audiência publica na Suprema Corte do país essa sexta-feira

BRASÍLIA - A médica especialista em ginecologia e obstretrícia Elizabeth Kipman Cerqueira pediu essa sexta-feira em audiência na Suprema Corte do Brasil o incentivo a um tipo de pesquisa que gere desenvolvimento no campo científico e que não agrida a vida humana.

Ela reafirmou a verdade científica de que a vida começa na fecundação, o que, de saída, impossibilita qualquer tipo de pesquisa com embriões humanos.

«É pacífico em toda a literatura médica que a vida começa no momento em que o espermatozóide atravessa a parede do óvulo — ou seja, no momento da fecundação», disse, segundo refere a agência de notícias do Supremo Tribunal Federal (STF).

A médica falou sobre o ser humano em gestação durante a audiência pública realizada em Brasília para discutir o tema das pesquisas com células-tronco de embriões.

Esse tipo de pesquisa é permitido no Brasil desde 2005, quando da aprovação da Lei de Biossegurança.

Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3510), que será votada no Supremo Tribunal, afirma a inconstitucionalidade dos dispositivos da Lei de Biossegurança que permitem a pesquisa com embriões humanos.

Kipman se posiciona contra a pesquisa com células-tronco de embriões por se tratar de vida humana em fase inicial.

Ela enfatiza ainda que, além de cara, essa pesquisa não gera resultados satisfatórios. A médica explicou que os estudos científicos com células-tronco adultas têm apresentado resultados muito mais eficazes.

Kipman disse que é importante que a comunidade científica una «esforços para obter algo que traga desenvolvimento, mas que não agrida a vida humana».

Fonte: ZENIT

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