23/04/2007 - 15h27m
Cardeal Rouco ilustra as propostas do Papa para dar um futuro à Europa
ROMA - Ao defender as raízes cristãs da Europa, Bento XVI está garantindo o futuro do continente, considera o cardeal Antonio María Ruoco Varela.
Com uma conferência que levava por título «Bento XVI e as raízes cristãs da Europa», o arcebispo de Madrid abriu nessa segunda-feira um ciclo de conferências na embaixada da Espanha ante a Santa Sé, com a qual o embaixador Francisco Vázquez quer homenagear o Papa com motivo de seu aniversário e de seu segundo aniversário de pontificado.
Depois de fazer um repasse das principais intervenções de Joseph Ratzinger como teólogo, como arcebispo de Munich e Freising e como cardeal prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o purpurado ilustrou as quatro propostas que este Papa lançou ao
velho continente, que «parece haver empreendido um caminho que poderia levá-lo ao fim de sua história».
Em primeiro lugar, explicou o cardeal Rouco, o Papa reivindica «o respeito incondicional da dignidade do homem», pois «uma comunidade que se constrói sem respeitar a autêntica dignidade do ser humano, esquecendo que cada pessoa está criada à imagem de
Deus, acaba por não trazer nada de bom».
Em segundo lugar, pede o «respeito do matrimônio monogâmico entre homem e mulher, célula fundamental da sociedade».
Em terceiro lugar, o Papa reivindica o respeito do sagrado de Deus, e do que para os demais é mais sagrado.
Em quarto lugar, advoga por um diálogo entre cristãos e os leigos, o «pensamento laico que não se fecha à transcendência e que não elimina a abertura à transcendência dos fundamentos do Estado e dos conteúdos do Direito Constitucional».
Ante a tradicional proposta surgida no Iluminismo de basear o Direito em uma concepção do mundo «como se Deus não existisse», Bento XVI lançou outra proposta: por que não conceber o mundo e as leis «como se Deus existisse»?
«A Igreja responderá a estas responsabilidades se cultiva minorias apostolicamente ativas, que dêem testemunho com seu compromisso social e político da beleza cristã», afirmou o cardeal Rouco ao recolher a proposta de Bento XVI para Europa.
Fonte: ZENIT
Com uma conferência que levava por título «Bento XVI e as raízes cristãs da Europa», o arcebispo de Madrid abriu nessa segunda-feira um ciclo de conferências na embaixada da Espanha ante a Santa Sé, com a qual o embaixador Francisco Vázquez quer homenagear o Papa com motivo de seu aniversário e de seu segundo aniversário de pontificado.
Depois de fazer um repasse das principais intervenções de Joseph Ratzinger como teólogo, como arcebispo de Munich e Freising e como cardeal prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o purpurado ilustrou as quatro propostas que este Papa lançou ao
velho continente, que «parece haver empreendido um caminho que poderia levá-lo ao fim de sua história».
Em primeiro lugar, explicou o cardeal Rouco, o Papa reivindica «o respeito incondicional da dignidade do homem», pois «uma comunidade que se constrói sem respeitar a autêntica dignidade do ser humano, esquecendo que cada pessoa está criada à imagem de
Deus, acaba por não trazer nada de bom».
Em segundo lugar, pede o «respeito do matrimônio monogâmico entre homem e mulher, célula fundamental da sociedade».
Em terceiro lugar, o Papa reivindica o respeito do sagrado de Deus, e do que para os demais é mais sagrado.
Em quarto lugar, advoga por um diálogo entre cristãos e os leigos, o «pensamento laico que não se fecha à transcendência e que não elimina a abertura à transcendência dos fundamentos do Estado e dos conteúdos do Direito Constitucional».
Ante a tradicional proposta surgida no Iluminismo de basear o Direito em uma concepção do mundo «como se Deus não existisse», Bento XVI lançou outra proposta: por que não conceber o mundo e as leis «como se Deus existisse»?
«A Igreja responderá a estas responsabilidades se cultiva minorias apostolicamente ativas, que dêem testemunho com seu compromisso social e político da beleza cristã», afirmou o cardeal Rouco ao recolher a proposta de Bento XVI para Europa.
Fonte: ZENIT
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