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O Cardeal Carlo Maria Martini afirmou, neste domingo, que não teria dificuldade em celebrar a missa em latim, "mas não o fará" - disse o purpurado.
"Tenho afeição pela missa pré-conciliar e pelo latim, mas não celebrarei a missa no rito antigo" - escreveu o purpurado no jornal italiano "Il Sole 24 Ore", a propósito do "Motu Proprio" de Bento XVI sobre a liturgia romana anterior à reforma de 1970.
O arcebispo emérito de Milão, de 80 anos, defendeu o Concílio Vaticano II, e depois de descrever o seu amor pelo latim litúrgico _ e suas experiências nesse setor _ sublinhou três motivos pelos quais não celebrará a missa no rito tridentino:
Em primeiro lugar, segundo o purpurado, o Concílio Vaticano II fez um grande passo avante na compreensão da liturgia e de sua capacidade de nutrir os fiéis com a Palavra de Deus. É preciso reconhecer que para muitas pessoas a liturgia renovada constituiu uma fonte de rejuvenescimento interior e de nutrimento espiritual.
Em segundo lugar, o purpurado sublinha o fechamento que emanava daquele tipo de vida cristã, assim como era vivida. "Agradecemos ao Concílio por ter aberto as portas e as janelas para uma vida cristã mais participativa e humanamente mais vivível" - disse o cardeal.
Em terceiro e último lugar, mesmo admirando a grande benevolência do papa que quer permitir a cada pessoa louvar a Deus com formas antigas e novas, "vi como bispo a importância de uma comunhão nas formas de oração litúrgica que expressam numa só linguagem a adesão de todos ao mistério altíssimo" - disse o purpurado.
Segundo o Cardeal Martini, o que tem de válido no Motu Proprio é a "disponibilidade ecumênica e o ir ao encontro de todos. É bom esperar por um futuro de diálogo entre todos aqueles que procuram Deus com o coração sincero" - concluiu.
Fonte: Radio Vaticano
"Tenho afeição pela missa pré-conciliar e pelo latim, mas não celebrarei a missa no rito antigo" - escreveu o purpurado no jornal italiano "Il Sole 24 Ore", a propósito do "Motu Proprio" de Bento XVI sobre a liturgia romana anterior à reforma de 1970.
O arcebispo emérito de Milão, de 80 anos, defendeu o Concílio Vaticano II, e depois de descrever o seu amor pelo latim litúrgico _ e suas experiências nesse setor _ sublinhou três motivos pelos quais não celebrará a missa no rito tridentino:
Em primeiro lugar, segundo o purpurado, o Concílio Vaticano II fez um grande passo avante na compreensão da liturgia e de sua capacidade de nutrir os fiéis com a Palavra de Deus. É preciso reconhecer que para muitas pessoas a liturgia renovada constituiu uma fonte de rejuvenescimento interior e de nutrimento espiritual.
Em segundo lugar, o purpurado sublinha o fechamento que emanava daquele tipo de vida cristã, assim como era vivida. "Agradecemos ao Concílio por ter aberto as portas e as janelas para uma vida cristã mais participativa e humanamente mais vivível" - disse o cardeal.
Em terceiro e último lugar, mesmo admirando a grande benevolência do papa que quer permitir a cada pessoa louvar a Deus com formas antigas e novas, "vi como bispo a importância de uma comunhão nas formas de oração litúrgica que expressam numa só linguagem a adesão de todos ao mistério altíssimo" - disse o purpurado.
Segundo o Cardeal Martini, o que tem de válido no Motu Proprio é a "disponibilidade ecumênica e o ir ao encontro de todos. É bom esperar por um futuro de diálogo entre todos aqueles que procuram Deus com o coração sincero" - concluiu.
Fonte: Radio Vaticano