RCC Tocantins
28/11/2007 - 00h00m

A música no Grupo de Oração

 

Nossos grupos de orações cada mais vez são procurados por pessoas que se encontram enfermas, seja com sua enfermidade física ou espiritual. Quem nunca se deparou com uma pessoa com um baita problemão em seu grupo de oração? O grupo em que participo, por exemplo, não o chamamos apenas de grupo de oração, mas enfermaria do céu na terra, porque são raríssimos os encontros em que não vão até lá: pessoas que recentemente perderam um parente, e que se encontra com uma enfermidade grave, ou casais que estão se separando.

Quantos testemunhos temos visto de pessoas que ao entrarem em um determinado grupo de oração e sentiu-se totalmente amada, ou sentiu algo inexplicável que o fez cair em prantos e ao sair daquele lugar todo o fardo que trazia consigo de sofrimento, angústia, ódio, ressentimento, depressão, vício, prostituição e até mesmo vontade de tirar sua própria vida, ou de terceiro, ou de praticar aborto e que ao serem tocada por Deus através de uma canção deixou tudo que trazia aos pés da cruz de Cristo e saiu daquele lugar como Maria Madalena ou o cego de Jericó: Uma nova pessoa, uma nova visão e acima de tudo, sentido-se amada e reconhecendo que Deus sempre esteve ao seu lado.
Por isso irmãos nossa canção não pode ser apenas uma canção, é preciso ser acima de tudo uma oração musical, nossos ministérios de música tem que ser como o ministério de Josué que ia à frente tocando e as barreiras caindo até mesmo as impossíveis porque o Deus que pregamos é o Deus do impossível. É preciso sermos pessoas orantes, não pense que o ministério de Josué quando tocava apenas tocava. Não! eles também oravam e ouviam a Deus, jejuavam e obedeciam acima de tudo quem estava à frente e eram pessoas justas. Agora me desculpem, muitos ministérios de grupos de oração estão querendo dá show, e se esquecem de que as pessoas não vão ao grupo de oração para assistirem a um show e sim para buscar Deus. Vão até lá em busca de uma Resposta. Me desculpe mais muitos de nossos artistas não conseguem nem jejuam porque são derrotados pela fome.

Como pode irmão nossa música toca alguém se ao menos eu sou tocado? Quando cantamos o primeiro a ouvir tem que ser eu. O primeiro a viver tem que ser eu. Para isso é preciso amar nossos grupos de orações. Eu ao posso ser músico apenas de ocasião. Quer dizer: - “Ah se hoje eu não vou tocar, se hoje quem vai tocar é fulano eu também não vou.” É preciso sermos acima de tudo artistas intercessores e compromissados com a obra do Senhor. “- Ah ! Hoje não é o meu dia de tocar, eu vou mesmo assim pro meu grupo porque o meu compromisso é com Deus, eu vou interceder para que Deus haja no meu irmão que está tocado ou cantando.

Amados de músicos fajutos o mundo está cheio. É como diz um pegador que faz parte do meu núcleo de formação. “Até os cantores do mundo estão cantando o que deveis fazer. – Muda de vida ou vai se perder... “ “Muda de vida” .

Se dizemos que o louvor cura, que o louvor liberta, que quem canta os males espanta. Então Façamos como Paulo Apóstolo. Recitemos louvores ao Senhor. Cantemos a graça de sermos filhos amados do Senhor (Ef. 5,19-20).
Sempre nas missões que costumo ir gosto de cantar uma música que diz assim: “Sou feliz pois, Deus me ama como sou, pois sou um filho amado do Senhor” Isso não porque a música é bonita, ritmada, ou etc. Mas, porque quando levamos as pessoas a proclamarem essa verdade, percebemos que todo um astral negativo que envolve muitas pessoas começam a se dissiparem por meio profético musical, de que somos felizes e à medida em que somos convencidos disso nos contagiamos de uma alegria que brota do alto. Por isso amados nosso grupo de oração tem que ser sim um lugar de oração, a nossa música tem que ser uma oração, tem que ser libertação, tem que levar as pessoas a sentirem Deus.

Se sua música não chega até o coração das pessoas é porque ainda não chegou até o seu. É preciso viver o que cantamos. Se somos inteiramente do Senhor é preciso proclamar. O Senhor é meu pastor, nada temerei, porque Ele me guarda nas sobras de suas asas.

Se cantarmos o que vivemos e se vivermos o que cantamos, se orarmos aquilo que cantamos. O meu grupo, o seu grupo não será mais o mesmo, porque já não haverá lugar para abrigar tantas pessoas que lá irão a procura de Deus que ao ouvirem um canção, vêem Deus ali através da harmonia musical.

Avante amados. Essa obra não é nossa, a missão sim. Você e eu não somos apenas instrumentos nas mãos de Deus, mais sim músicos do céu na terra, onde o Maestro é Deus.


Renato Ferreira
Coordenador do Ministério das Artes da RCC – TO
E-mail: renatogots@yahoo.com.br

LINK CURTO: https://rccto.org.br/r/lr

© 2012-2024. RCC-TO - Todos os direitos reservados.