12/03/2008 - 08h51m
A vida não é governada pelo acaso, mas pela providência
Durante a Catequese desta quarta-feira, 12, Bento XVI criticou o uso da tortura nas prisões, classificando como “absurda a condição dos que são torturados até à morte sem nenhum outro motivo que não seja o das suas próprias convicções ideológicas, políticas e religiosas”.
O Papa falou a respeito da figura de Boécio (480-524), intelectual medieval, que representa as pessoas presas injustamente em todos os tempos.
Bóecio foi condenado à morte por um suposto complô contra Teodorico, em outubro de 524. Por causa deste “fim dramático”, disse Bento XVI: “Boécio pode falar ao homem contemporâneo e, sobretudo, às muitíssimas pessoas que sofrem a sua mesma sorte por causa da injustiça presente em tantas partes da justiça humana”.
“Todos os detidos, por qualquer razão que tenha acabado na prisão, intuem quão pesada é esta condição humana particular, sobretudo, quando ela é embrutecida pelo recurso a Boécio”, prosseguiu.
O Papa falou sobre a importância de não “cair no fatalismo”, porque a vida não é governada “pelo acaso, pela fortuna”, mas pela “providência”. “Mesmo na prisão, há a possibilidade de rezar, de dialogar com Aquele que nos salva”, apontou.
“As dificuldades da vida não se limitam a revelar quão efêmera é a falta de sorte, mas acabam por se mostrar úteis para individuar e manter as relações autênticas entre as pessoas”, acrescentou Bento XVI.
O Papa falou ainda de Cassiodoro, filósofo dos séculos V e VI. Bento XVI destacou o seu empenho em favor da vida monástica, sublinhando sua idéia de “confiar precisamente aos monges a missão de recuperar, conservar e transmitir às gerações seguintes o imenso patrimônio cultural dos antigos, para que não fosse perdido”.
Ao final, após ter falado em várias línguas, incluindo o latim, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, “mormente os peregrinos que vieram de Portugal”: “Sede bem-vindos! Faço votos por que leveis desta visita a Roma mais viva a certeza que é apelo: Jesus Cristo morreu por nós e para a nossa salvação! Que vos iluminem os testemunhos de São Pedro e São Paulo, e vos assistam abundantes graças que imploro para todos com os votos de Felizes Páscoas, e a Bênção de Deus Todo Poderoso”.
O Papa falou a respeito da figura de Boécio (480-524), intelectual medieval, que representa as pessoas presas injustamente em todos os tempos.
Bóecio foi condenado à morte por um suposto complô contra Teodorico, em outubro de 524. Por causa deste “fim dramático”, disse Bento XVI: “Boécio pode falar ao homem contemporâneo e, sobretudo, às muitíssimas pessoas que sofrem a sua mesma sorte por causa da injustiça presente em tantas partes da justiça humana”.
“Todos os detidos, por qualquer razão que tenha acabado na prisão, intuem quão pesada é esta condição humana particular, sobretudo, quando ela é embrutecida pelo recurso a Boécio”, prosseguiu.
O Papa falou sobre a importância de não “cair no fatalismo”, porque a vida não é governada “pelo acaso, pela fortuna”, mas pela “providência”. “Mesmo na prisão, há a possibilidade de rezar, de dialogar com Aquele que nos salva”, apontou.
“As dificuldades da vida não se limitam a revelar quão efêmera é a falta de sorte, mas acabam por se mostrar úteis para individuar e manter as relações autênticas entre as pessoas”, acrescentou Bento XVI.
O Papa falou ainda de Cassiodoro, filósofo dos séculos V e VI. Bento XVI destacou o seu empenho em favor da vida monástica, sublinhando sua idéia de “confiar precisamente aos monges a missão de recuperar, conservar e transmitir às gerações seguintes o imenso patrimônio cultural dos antigos, para que não fosse perdido”.
Ao final, após ter falado em várias línguas, incluindo o latim, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, “mormente os peregrinos que vieram de Portugal”: “Sede bem-vindos! Faço votos por que leveis desta visita a Roma mais viva a certeza que é apelo: Jesus Cristo morreu por nós e para a nossa salvação! Que vos iluminem os testemunhos de São Pedro e São Paulo, e vos assistam abundantes graças que imploro para todos com os votos de Felizes Páscoas, e a Bênção de Deus Todo Poderoso”.
Fonte: Agência Ecclesia
LINK CURTO: https://rccto.org.br/r/9z
