RCC Tocantins
11/07/2007 - 00h00m

São Bento - 11 de julho

 
Pai do monarquismo ocidental e patrono da Europa, são Bento é, antes de tudo um referencial de espiritualidade. Sua história remonta ao século VI, tempo em que a Idade Média lembrava-se ainda do apogeu de Roma, mas também de sua queda, e os países começavam a se organizar de outra forma, dando espaço à luta pelo poder. Foi momento de recuperar e reorganizar o saber da humanidade tanto das letras e das ciências, mas também da própria espiritualidade. Não era tão simples assim...

São Bento é um homem de Deus, um sábio, um pai. E os sábios buscam os ares mais puros. E os homens de Deus buscam o deserto para estarem em companhia da razão de seus anos. Bento consegue unir as alturas e o deserto. Na terra.

A vida monástica, segundo a regra de são Bento, é a união do humano com o divino, na fidelidade do deserto, nas alturas das montanhas. Por isso, o ORA ET LABORA (reza e trabalha) é um programa e uma escola de santidade: equilíbrio entre o fazer humano e o ser no divino. Trabalhar para ganhar o pão para o corpo e orar para desejar a plenitude eterna do pão do céu.

O monge é aquele que estando na terra, já está no céu. E estando no céu, peregrina na terra. Ele vive já, pelo trabalho e pela oração, a antecipação do que vai ser: a intimidade amorosa, intensa e completa com o Senhor.

Fecham-se os monges e as monjas em seus mosteiros, erguem os muros, marcam a clausura. Mas se abrem para o mundo todo que não só é recebido pela típica acolhida, mas pela oração a serviço da humanidade, de suas dores, de suas alegrias, de seus perigos, de suas crises. Os mosteiros são sempre muito atualizados quanto à realidade e por ela oram, tornando efetiva a comunhão dos santos.

Que São Bento, protetor dos que buscam o infinito de Deus, continue a inspirar caminhos de sabedoria e fé para todos nós.


Fonte: Santuário Nossa Senhora de Fátima

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