RCC Tocantins
08/05/2012 - 06h21m

O que nos leva a fabricar ídolos?

Maria Beatriz Spier Vargas, Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL 
Existe uma necessidade urgente de enfrentarmos nossas fraquezas, de caráter, de personalidade, de comportamento.
Existe uma necessidade urgente de enfrentarmos nossas fraquezas, de caráter, de personalidade, de comportamento.

“Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar a minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto do céu e sanarei sua terra.” (2 Cro 7, 14)

Eu acredito que quando recebemos uma profecia, ela não se esgota até que tenha cumprido com o seu propósito na vida de quem se destina. Portanto, as profecias e moções que recebemos para a RCC podem levar muitos anos até se cumprirem na vida de todos. Enquanto não se cumprem, a graça, a unção que elas carregam continua atual e presente.

No ano de 2007, recebemos aquela profecia que dizia: “O que quero de vocês é revisão de vida e que renunciem aos desajustes. Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé”. No ano passado, o Senhor nos dava, em oração, o salmo 113 (ou 115 do texto Hebraico) que fala da fabricação de ídolos. Juntamente com o salmo, recebemos uma palavra de exortação que falava da necessidade de arrancarmos, excluirmos de nossa vida os ídolos que fabricamos e cultuamos. Depois de orarmos em línguas por 10 minutos, pedindo ao Espírito Santo um direcionamento sobre essa exortação, discernimos que o que nos leva a fabricar ídolos é a fuga da realidade, o não querer ou não ter coragem de olhar para a nossa vida como ela é, não querer admitir que temos problemas pessoais, porque idealizamos a nós mesmos. Por ação do Espírito ficou muito claro para nós que todos nós pecamos a ao fugir dessa realidade não permitimos que Deus nos torne pessoas melhores. Portanto, existe uma necessidade urgente de enfrentarmos nossas fraquezas, de caráter, de personalidade, de comportamento. Temos que pedir que o sol da justiça de Deus se erga sobre nós, para que iluminados pela sua justiça, nós olhemos para as nossas ações e tenhamos a coragem de mudar.

Conforme Eclo.33, 7-15, O Senhor nos exalta e nos humilha segundo o seu juízo, podemos optar pelo bem ou pelo mal, pela vida ou pela morte, por sermos justos ou pecadores e, conforme a nossa opção, seremos retribuídos.

A profecia que nos chama à mudança de vida, à coragem de enfrentar nossos problemas ainda não se esgotou. Aqueles que derem uma resposta a esse apelo do Senhor poderão contar com a graça de mudança, a graça da coragem, a graça da perseverança que essa profecia encerra e, mais importante ainda, terão suas preces respondidas e sua vida sanada.

Façamos do clamor dos cegos de Jericó a nossa jaculatória: “Senhor, que nossos olhos se abram”, para que Deus nos dê a sua visão, para que O sigamos e não às vaidades e sonhos de nossos corações pecadores, e que pela sua bondade e compaixão o Senhor nos permita enxergar os caminhos da justiça.

Existem tantos de nós desanimados e entristecidos. O que nos entristece é o pecado, o que traz alegria e paz é a conversão a Jesus Cristo, o único que enche de propósito e de significado a nossa vida.

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