RCC Tocantins
13/08/2008 - 00h00m

Mês Vocacional

 

            No mês de agosto vamos rezar pelas diferentes categorias de vocações. Na primeira semana, vamos rezar pelos padres. Na segunda pelas famílias, na terceira pelas religiosas (freiras), na quarta vamos rezar pelo (a)s catequistas. Na última semana, vamos rezar pelos leigos, leigas e missionários e missionárias discípulos de Jesus Cristo.

          
A origem da palavra “vocação” vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa. A pessoa chamada se sente impedida, atraída para aquilo a que justamente é chamada. É comum ouvir alguém que fez essa experiência da vocação dizer que o chamado é como se fosse uma voz que ressoa suave e insistentemente aos nossos ouvidos. É como uma idéia que insiste em permanecer, mesmo quando queremos descartá-la.


           
A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que considera belo, grandioso, importante e necessário que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros, e que é, portanto, um serviço que se pode prestar aos outros.


           
É importante dizer que a vocação tem sempre essa dimensão da “alteridade”, é sempre “alter”, isto é, é sempre voltada para o outro. É um serviço, uma doação. Para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que nos é dado pelo próprio Cristo. Todo batizado é chamado a ser – sempre e em todo lugar – “sal da terra e luz do mundo”. Essa incumbência de todo cristã já é, em si, uma vocação. Não importa em que situação se encontre. Solteiro (a), casado (a), missionário ou missionária. O cristão é sempre chamado a praticar o bem e a promover a justiça, afastando-se do mal. E tudo isso é uma vocação, é um chamado, é um imperativo ditado pela nossa adesão a Cristo.


           
O filosofo grego Aristóteles já dizia que o homem é, por natureza, um animal político. Por natureza vive em “koinonia”, isto é, em comunidade. Vivendo em comunidade, nossas ações nunca são ações isoladas, elas repercutem em toda a comunidade.  Assim é também em relação à nossa atividade profissional.


           
Portanto aquele e aquela que vive bem sua vocação, é sal e luz na comunidade. Feliz aquele e aquela que deixa Deus trabalhar dentro de si, para bem descobrir sua vocação. Deus faz neles cristãos autênticos. As vocações possuem diferentes categorias, mas nenhuma é mais importante do que a outra. Viva bem sua vocação e achará graça diante de Deus


Pe. Martin Keveny
Administrador Diocesano e Vigário da Paróquia São Sebastião

 

 

 

 

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