RCC Tocantins
11/01/2008 - 00h00m

Depois da perseguição vem a ressurreição

 

Uma coisa impressionante, que nos toca, é ver como aqueles homens, doutores da lei, escribas e fariseus não perceberam que o povo de Deus existiu para preparar a vinda do Salvador. O Senhor escolheu este povo, mas quando o Messias chegou, eles não O aceitaram. Eles faziam perguntas só para atrapalhar Jesus naquilo que Ele estava fazendo.

Jesus fala do noivo, que será tirado, que é justamente Ele. O noivo sempre significou o Messias, aquele que traria o Reino. O próprio Jesus diz que um dia o noivo lhes seria arrancado. Você sabe que toda a ira deles caiu sobre Jesus, queriam que o Senhor fosse condenado à morte – e morte de cruz. Depois de fazer tudo o que fizeram, passados aqueles quarenta dias, Jesus foi elevado aos céus. “Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”(cf. Atos 1, 11ss).

Por trás de todos aqueles homens, que fizeram todo o mal que poderiam fazer com Jesus, estava o inimigo. É claro que o inferno nunca vencerá. No entanto, quando vemos tudo o que fizeram com Jesus – e hoje ainda continuam fazendo aos indefesos –, a impressão que temos é a de que o inferno está vencendo. Mas não, isso não é verdade. A Igreja vai passar por tudo aquilo que Jesus passou. Estamos só no começo. Eles vão nos perseguir muito mais, como fizeram com Jesus.

Não se assuste, pois o próprio Catecismo da Igreja Católica, quando fala do fim dos tempos, diz que o caminho da via-sacra vai acontecer com a Igreja. Embora pareça um escândalo para muitos aceitar isso [que está no catecismo], o que não podemos e não devemos nos esquecer é de que Jesus também passou pela ressurreição. De forma que assim como Ele ressuscitou, ela [Igreja] também ressuscitará. Prepare-se para isso: Vigie esperando a aurora!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

Fonte: Canção Nova

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