RCC Tocantins
03/03/2008 - 00h00m

Defesa da vida e educação sexual

 
A Campanha da Fraternidade sobre a defesa da vida tem tudo a ver com a sexualidade humana. Vejamos alguns pontos sobre a educação para o amor - a educação sexual.

1. Cabe aos pais educar seus filhos sobre a sexualidade. A escola, a catequese são auxiliares. Diante dessa realidade, os que educam precisam ter solucionado seus problemas sexuais, para não projetar nos ouvintes, recalques, feridas, desvios pessoais não resolvidos.

2. Todos viemos de uma célula sexual que se desenvolveu. Falar de sexualidade é falar da pessoa humana. Deus criou o homem e a mulher sexuados. Assim, a relação sexual é sacramento do amor de Deus no matrimonio. O sexo tem a função amorosa e procriativa.

3. Educação sexual não é apenas informação biológica, mas, educação para a ternura, o carinho, o respeito, o amor. A relação sexual não é só abraço físico, mas , encontro de corações, de almas, de consciências e de destinos. A carne não basta e não sacia a infinita fome e sede de amor do ser humano.

4. Educar para o amor (sexo) exige educação da vontade, sem esquecer os valores e os limites. As afeições desordenadas, as forças instintivas e as paixões precisam ser humanizadas. Para o sexo não basta a maturidade física, é preciso a maturidade psicológica e ética.

5. A continência, o autodomínio são valores que ajudam a humanização do impulso sexual. Não morremos por falta de sexo, mas por falta de afeto. Em sexo, é preciso superar o tabu e a permissividade, para uma sexualidade saudável. Neste assunto não somos nem angélicos, nem animais, mas, humanos.

6. Tratar meninos como meninos e meninas como meninas é a mais elementar justiça erótica. Pessoas que praticam esportes, têm boas amizades, sabem perdoar, cultivam a fé e os valores, têm sentido na vida, conseguem organizar sua sexualidade.

7. Educação sexual enquanto educação para o amor integra a educação para o casamento, namoro, noivado e a vida em família. A missão de ser pai e mãe não é apenas capacidade de reprodução, mas preparação para a vida em família.

Para que não sejamos coagidos a abortar, é preciso organizar a desordem e balburdia erótica de nossa cultura. Não se pode dizer que é amor o que na realidade é erotismo, prazer egoísta, satisfação de paixões, exploração sexual. Na área sexual, afetiva, emocional somos muito feridos. Terapia, educação, recuperação da vida é o caminho que queremos escolher.

Fonte: Arquidiocese de LondrinaR

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