Â?Ai de mim, se eu não anunciar o evangelhoÂ?.
Num mundo marcado pela cultura de morte, pelo individualismo e egoísmo massificado pelos meios de comunicação (ou poderia se chamar meios de corrupção) que forma uma sociedade mesquinha e impregnada de falsas mentalidades e liberdades, urge a nossa missão de evangelizar, de anunciar a verdade, desmascarando e denunciando as falsas culturas, as filosofias pagãs e as doutrinas não cristãs. Nos dias maus em que vivemos, o mais fácil é cruzar os braços ou simplesmente tornar-se indiferente a essas situações, porém, o cristão que se deixa conduzir pelo Espírito Santo não se curva, nem se permite sucumbir por um comportamento de apatia e comodismo. Seremos cobrados pelas almas que tivemos oportunidade de evangelizar e não evangelizamos, pelo anúncio que poderíamos ter feito e não o fizemos.
A palavra bíblica de I Coríntios 9,16 nos exorta: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”. É preciso anunciar oportuna e importunamente, quebrantar e abrasar os corações com o fogo do Divino Espírito Santo, levar aos irmãos a graça do conhecimento de Cristo e sua adesão a Ele.
Para isso, é preciso lembrar que evangelização não se refere somente àquela do grupo de oração, com louvores e pregações, mas principalmente a evangelização com a vida, com o testemunho, na forma reta de viver no trabalho, na escola e nos nossos diversos ambientes de convivência, cumprindo a palavra: “Por onde andardes anunciai que o Reino dos céus está próximo”. (Mt 10,7), pois como diz Marcos Volcan (presidente do conselho nacional da RCC) “se você não é capaz de evangelizar as pessoas que estão ao seu lado no cotidiano, não pegue um microfone para pregar num Grupo de Oração”.
Evangelizar exige coragem, audácia e atitude, graças que o Espírito Santo costuma doar a quem tem coragem de a Ele, verdadeiramente, se entregar.
Pedro Rodrigues
Coord. Diocesano da RCC – Diocese deTocantinópolis
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