RCC Tocantins
24/04/2007 - 14h36m

Jovens farão procissão e vigília após encontro com Papa em São Paulo

 
À espera da canonização de Frei Galvão, a se celebrar no dia seguinte

SÃO PAULO - Depois do encontro com Bento XVI no estádio do Pacaembu, em São Paulo, no início da noite de quinta-feira, 10 de maio, muitos jovens farão procissão e vigília para aguardar a canonização de Frei Galvão, que acontece no aeroporto Campo de Marte, na manhã do dia seguinte.

Ali no Campo de Marte (zona norte da cidade), para onde muitos jovens seguirão em procissão desde o Pacaembu (zona oeste), as atividades começam ainda durante a madrugada da sexta-feira, já que a partir das 2h da manhã haverá uma vigília que antecede a missa, segundo informa a arquidiocese de São Paulo.

Juntamente com os organizadores da missa e os fiéis que chegarem mais cedo, os jovens participarão da vigília, na qual serão ensaiados cantos em preparação para a missa. Uma grande diversidade de preces também está sendo preparada.

A partir das 6h, mais de 50 corais (cerca de mil vozes) cantarão acompanhados pela Orquestra do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Nos intervalos entre as músicas, serão feitas algumas reflexões baseadas em pensamentos de Frei Galvão.

Às 9h, Bento XVI e sua comitiva chegarão ao Campo de Marte. Trata-se de um dos momentos mais esperados da celebração, no qual os fiéis terão um contato mais próximo com o Santo Padre, que circulará de papa-móvel entre os peregrinos.

Já diante do altar, o Papa será saudado pelo novo arcebispo de São Paulo Dom Odilo Scherer.

Na abertura da cerimônia, será feita uma leitura da biografia de Frei Galvão. Em seguida, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos da Santa Sé, cardeal José Saraiva Martins, fará a petição de canonização do Beato Frei Galvão.

Na seqüência, o Santo Padre proclamará solenemente que Antônio de Santana Galvão é Santo. A partir de então fica autorizado o culto público do primeiro santo brasileiro, por todo o mundo.

Uma relíquia do novo santo – pedaço de um de seus ossos – será apresentada aos fiéis. A Santa Missa, então, continua com a oração do “Glória” e Frei Galvão passa a ser citado em grande parte das orações até o fim da celebração.

Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e responsável pela organização da cerimônia do Campo de Marte, comentou a importância do evento para o Brasil.

«A graça de Deus com a vinda do Papa, entre outros motivos pela canonização de Frei Galvão, faz-se notar em nosso país. Refiro-me, especialmente, à alegria, disposição e gratidão das pessoas envolvidas nesse evento de magnitude. É algo que vem de dentro, estimula. É uma obra de Deus», disse o bispo.

Fonte: ZENIT

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