RCC Tocantins
04/07/2007 - 15h31m

Bento XVI dá graças pelos cem anos da Fundação dos Escoteiros

 
CIDADE DO VATICANO (ZENIT.org).- Bento XVI reconheceu os frutos que os escoteiros ofereceram ao mundo e à Igreja, ao se celebrarem os cem anos de seus inícios.

Assim constata em uma carta dirigida ao cardeal Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Bordeaux e presidente da Conferência Episcopal da França.

Em 1º de agosto se celebrará o centenário da abertura, na ilha de Brownsea, na Inglaterra, do primeiro campo de escoteiros, organizado por Sir Lord Baden-Powel (1857-1941), fundador do Movimento Mundial de Escoteiros.

«Há um século, através do jogo, da ação, da aventura, do contato com a natureza, da vida de equipe e do serviço aos outros, oferece-se uma formação integral a todos os que se unem ao escoteirismo», recorda o Papa em sua carta escrita em francês.

Com o tempo, surgiram movimentos de escoteiros com uma clara identidade católica», que se estenderam em numerosos países. Na França, por exemplo, existem Escoteiros e Guias de França, Escoteiros e Guias de Europa, ou Escoteiros e Guias Unitários da França.

«Fecundado pelo Evangelho -- acrescenta --, o escoteirismo não é só um lugar de autêntico crescimento humano, mas também o lugar de uma proposta cristã forte e de uma verdadeira maturação espiritual e moral, assim como de um autêntico caminho de santidade.»

«O sentido de responsabilidade que desperta a pedagogia dos escoteiros leva a uma vida na caridade e ao desejo de pôr-se ao serviço do próximo, a exemplo de Cristo servidor, baseando-se na graça que Cristo oferece, em particular através dos sacramentos da Eucaristia e da Penitência.»

O Papa alenta na carta a «fraternidade dos escoteiros», que «faz parte de seu ideal inicial e que constitui, em particular para as jovens gerações, um testemunho do que é o Corpo de Cristo, no qual, segundo a imagem de São Paulo, todos estão chamados a cumprir uma missão desde o lugar que lhes corresponde, a alegrar-se com o progresso dos outros e a apoiar seus irmãos nas provas».

«Agradeço ao Senhor por todos os frutos que, através deste século, o escoteirismo ofereceu», confessa, alentando os escoteiros católicos a continuar seu caminho, propondo «aos rapazes e moças de hoje uma pedagogia que forme neles uma personalidade forte, fundada em Cristo e desejosa de viver os altos ideais de fé e de solidariedade humana».

A carta conclui com um conselho tomado de Lord Baden-Powel: «Sede sempre fiéis a vossa promessa como escoteiros, ainda quando tenhais deixado de ser jovens, e que Deus vos ajude a fazê-lo assim!».

E o Papa acrescenta: «Quando o homem se esforça por ser fiel às suas promessas, o próprio Senhor fortalece seus passos».

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